segunda-feira, 4 de julho de 2011

Zawaratupi - Raça

 

Origem: Evolução de um ancestral comum ao das onças, isolado geneticamente, que avançou num caminho similar ao dos símios que levou aos seres humanos
Localização: Tribos isoladas no interior do Amazonas, em áreas intocadas

Características Físicas:
Os Zawaratupi têm o aspecto físico muito similar ao dos simióides, especialmente os seres humanos. São Bípedes, mas correm em quarto patas, apesar de poderem ficar plenamente eretos quando desejam. Suas patas possuem garras retráteis, como a de felinos, porém mais grossas. As patas superiores parecem com mãos humanas, enquanto as inferiores assemelham-se às de felinos, porém maiores e mais largas. Seus corpos são revestidos de uma pelugem predominantemente amarela com algumas manchas marrons, que pode ser densa ou não; no rosto dos machos, no entanto, os pêlos localizados em áreas que são barba e cabelos em seres humanos são apenas um pouco mais densas que as demais e têm uma coloração que varia de indivíduo para indivíduo em tons quase uniformes de amarelo e marrom. Seus rostos têm um focinho curto, humanizado e o resto do rosto se assemelha com o de símios entre os machos e com o de humanos entre as fêmeas. Suas orelhas se posicionam um pouco acima da altura em que costuma ficar em humanos e têm o formato de orelhas felinas pontudas. Seus sentidos são superdesenvolvidos: a visão é extremamente precisa e podem inclusive ampliar imagens distantes, mas distinguem mal as cores; o faro também é muito desenvolvido, bem como a audição, cujas orelhas são capazes de mover-se para alcançar uma área maior; seu tato é menor que os humanos para o toque, mas seus pêlos lhes dão capacidade de perceber variações de temperatura e pressão, o que pode servir como "sentido do perigo". Eles são geralmente mais fortes (por condições de vida) e mais ágeis (por anatomia) que seres humanos. Possuem uma cauda como a de uma onça. Precisam comer muito mais que os seres humanos diariamente, especialmente carne vermelha. Têm pouca habilidade com as mãos. Um tribo específica consegue usar o rabo como membro. Em geral vivem cerca de metade do tempo que os seres humanos vivem hoje em dia, então seus filhotes são considerados "adultos" aos 10 anos de idade.

Características Mentais:
Zawaratupi são muito semelhantes aos seres humanos, mas possuem algumas pequenas diferenças. Por conta de seus sentidos serem bem mais desenvolvidos que os humanos, ele têm a mania de não falar muito - o que não causa grandes problemas entre eles, já que sua linguagem não verbal é bem rica. Ao mesmo tempo, sua capacidade de planejamento é muito limitada e eles costumam ser extremamente imediatistas. O nível de adrenalina e testosterona médio de seus corpos é muito alto, então eles costumam ser muito ativos e terem pouca paciência, especialmente para ficar parados. Sua inteligência média é parecida com a humana, mas seus QIs não passam de 120.

Sociedade:
Os Zawaratupi vivem em tribos que seguem uma cultura muito similar à dos antigos tupis - inclusive, eles se reconhecem como tupis. Eles vivem em aldeias, as tabas, com trezentos a quinhentos indivíduos, que vivem em grandes habitações ou malocas coletivas, uma estrutura de madeira com uma cobertura de folhas de palmeira. Em geral, o número de habitações varia de quatro a sete por aldeia, cada uma delas abrigando um grande grupo familiar. A poligamia é prática comum entre os chefes e entre os guerreiros mais destacados. A divisão do trabalho é feita de acordo com o sexo e a idade. As mulheres, além dos afazeres domésticos, colaboram na pesca. Encarregavam-se de muitas atividades artesanais, como tecer redes, trançar cestos, fazer tapetes etc. Os homens ocupam-se da caça, da pesca e do fabrico de canoas, armas de guerra e instrumentos de trabalho. Devem erguer as habitações, defender a aldeia, e tomar parte da guerra. Também são os homens que exercem a função de curandeiros. Hoje em dia, essa divisão entre os sexos está bastante desmoralizada, não só pelo contato com a sociedade humana ocidental, como por conta mesmo da ausência de guerras há gerações. As crianças ajudam os pais em algumas atividades e realizam tarefas correspondentes à sua idade, como cuidar dos irmãos menores ou espantar os pássaros das plantações no período que antecede a colheita.

Os Zawaratupi tiveram contato com a humanidade pela primeira vez há centenas de anos atrás, quando os primeiros tupis chegaram na área onde eles haviam se desenvolvido. Intrigados e assustados, os tupi não guerrearam com eles, preferindo manter-se afastados. Um grupo de Tupis, no entanto, se fixando na região, acabou tendo um contato amistoso e profundo com eles, fazendo com que sua cultura e mitos fossem incorporados junto das técnicas e conhecimentos que os tupi compartilharam com eles. A partir desse contato inicial, eles se auto-intitularam Zawaratupi (pronuncia-se Zauara-tupí e significa Tupi-Onça). Esse grupo de Tupis que se envolveram com eles, no entanto, logo foram atacados por outras tribos tupi, fazendo com que os Zawaratupi se formassem na cultura guerreira dos tupi.
Esse enfrentamento durou bastante tempo, mas, com o passar dos anos, eles foram se reduzindo, tanto por que as migrações dessas tribos foram afastando-as dessas regiões, quanto por que a superioridade física dos Zawaratupi era incontestável, tanto por que os colonizadores europeus eventualmente massacraram boa parte das tribos tupi do continente.
Após então várias gerações de isolamento, algumas características da cultura tupi foram se perdendo, como a clara divisão entre os sexos e mesmo seu caráter belicoso - em pouco tempo, mesmo a noção de que existem humanos se tornou uma grande lenda.
A chegada da expansão madeireira, no entanto, acabou fazendo com que algumas tribos fossem dizimadas. Isso, no entanto, manteve-se em segredo por que as madeireiras temiam as conseqüências que a descoberta daquela espécie poderia causar para seus negócios.
Itaitá, no entanto, conseguiu sobreviver ao ataque de sua tribo, mas foi levada pelo rio, inconsciente. Após alguns dias, ela foi encontrada por um grupo de pesquisadores da UFAM e abrigada secretamente na casa de um estudante. Temerosos do que poderia ser aquela criatura e quais as conseqüências de sua exposição, os pesquisadores preferiram mantê-la em segredo, até que ela aprendesse o português.
Nesse período, Itaita, apelidada de Onça, conheceu mais da cultura brasileira e envolveu-se com o estudante que a abrigou. Em determinado momento, ela começa a atuar como vigilante em Manaus, secretamente salvando pessoas e planejando enfrentar as madeireiras.
Em determinado momento, no entanto, ela veio à tona junto do conjunto de sua raça exigindo do governo brasileiro leis que protegessem-nos.
Após muitos anos de luta política e mobilização social, ajudada pela atuação heróica de várias dos Zawaratupi, que os fez ter apoio das massas populares, sua região foi declarada área de preservação e muitas leis foram aprovadas no sentido de torná-los legalmente semelhantes aos índios. Essas leis, no entanto, não são plenamente aplicadas e as tribos continuam lutando para enfrentar as madeireiras.

Hoje, os Zawaratupi têm um contato cada vez maior com a civilização humana ocidental, mas tentando preservar sua própria cultura (os que se "humanizam" demais são mal-vistos pela maioria). Eles são reconhecidos legalmente como espécie em extinção e como indígenas. Seus líderes têm respeito dos movimentos sociais e seus heróis são bem vistos, mas a raça ainda sofre muito preconceito, considerados "animalescos", "primitivos", etc. Alguns de seus heróis, no entanto, têm até mesmo atuação internacional.

Personagens Notáveis:
  • Savage (Essaita): Um dos mais humanizados dos Zawaratupi, atua internacionalmente como herói, juntamente dos principais heróis do mundo. É um claro ativista dos direitos de sua raça, apesar de sofrer preconceito dentro de fora dela. É um jovem alegre e brincalhão, na tentativa de esconder suas angústias originadas do preconceito que sofre. 12 anos.


  • Onça (itaita): Primeira heroína Zawaratupi, atua independentemente no Norte Brasileiro e em conjunto com outros heróis em ações pelo Brasil e no Mundo. É arisca e cuidadosa, muito séria. 14 anos.


  • Parançu: Ancião representante oficial dos Zawaratupi frente às autoridades humanas. Impaciente, mas cauteloso, tem muita dificuldade para lidar com a cultura humana ocidental.

Para entender melhor esta raça, procure informações nos seguintes temas:
- Felinos;
- Evolução;
- Colonização da América;
- Região Norte Brasileira;
- Amazônia;
- Tribos do Tronco Tupi;
- Direitos Indígenas;

2 comentários:

Sligh disse...

O Nome: Não soa bem. Yawari a meu ver soa melhor (Zwara, onça em tupi, também pode ser lido Yawara).

A Origem: soa meio vaga e podia ser mais pseudo-cientificamente aprofundada e detalhada, mas gosto da idéia geral (inclusive é bem original, posto que na maioria dos casos vemos esses seres sendo ou sobrenaturais ou fruto de experimentos/acidentes científicos).

Características Físicas: Sua mania de não usar parágrafos continua... eheahaehaeea... mas o texto em si é apresentável e as coisas fazem sentido evolutivo ou comparativo (em relação a híbridos humanos-felinos). Quando você diz "Uma tribo específica consegue usar o rabo como membro." seria melhor que você citasse a tribo e falasse um pouco dela porque isso parece uma diferença fisiológica e/ou cultural muito relevante e que portanto deveria ser detalhada pra melhor entendimento.

Características Mentais: Também fazem bastante sentido. A questão do QI é similar ao da humanidade num período mais primitivo e presumo que isso seja o que você estava querendo.

Sociedade: Parece ok.

O Texto em Geral: Eu gosto da raça e a incluiria num cenário moderno de super-heróis em que ela coubesse e acho os pequenos rascunhos dos personagens úteis.

Basicamente, o texto mostra o que às vezes você organiza mal as suas boas idéias: várias perguntas que eu me fiz lendo as outras seções só são respondidas lá embaixo na seção sem nome, quando provavelmente deveriam estar em "sociedade", características, etc.

Também acho que provavelmente os personagens deveriam estar numa parte separada. É um pouco confuso quando você no meio do texto que explica a raça em geral cita uma personagem sem dizer algo como "Por ex, fulana." Você simplesmente joga a informação sobre ela lá.

Mas resumindo, a raça é bem criada, etc e pra eu dizer mais que isso precisaria do contexto do tipo de cenário onde ela estaria inserida (eu e meu senso de propósito).

Árion Vampyr disse...

Origem: não achei mt necessário aprofundar essa parte... mas q bom q vc curtiu a premissa! :D
- achei que era mais apropriado não usar parágrafos nessas categorias, mas realmente tah parecendo um erro :/
Características Físicas: realmente talvez fosse uma boa explicá-la melhor, mas não pensei nisso direito. Posso fazer outro post sobre isso.
Sociedade e Texto: :D
Realmente eu tive dificuldade pra organizar a coisa.. meio que inventei na hora como colocar as coisas, então realmente devo precisar aprimorar.
Talvez seja mesmo deixar os personagens separados, inclusive, em outras idéias eu pensei em só citar pra depois fazer um post só sobre ele; mas aqui a idéia era deixar alguns rascunhos mesmo pra não deixar as pessoas mt sem idéias.
Obrigado pelos elogios! :D Q bom q ficou bom!